Moçambique, África

Moçambique conquistou sua independência de Portugal, em 1975, e instalou um governo marxista. Os anos seguintes tiveram muita instabilidade política e guerras civis. Em 1990, uma nova constituição permitiu o multipartidarismo, com economia mais liberal. A capital é Maputo e a língua oficial é o português.

Por volta do século 10, o atual território de Moçambique era habitado por tribos bantu, quando foi ocupada por árabes que estabeleceram postos comerciais. Em 1498, o navegador português Vasco da Gama desembarcou na Ilha de Moçambique e foi recebido amigavelmente pelo sultão. Em sua segunda viagem, Vasco da Gama ocupou o território e retornou a Lisboa, em 1503, carregado de ouro. Nos anos seguintes, Moçambique tornou-se um dos principais portos portugueses na rota para as Índias.

O litoral do País, com 2.470km, possui praias paradisíacas e abriga portos importantes para a navegação no Oceano Índico. As principais cidades são Maputo, Beira, Quelimane, Chimoio, Tete, Nampula e Nacala. A população total é de 25 milhões de habitantes (2014).

Barragem de Cahora Bassa, instalações da hidrelétrica na bacia do Rio Zambezi, província de Tete, em Moçambique. Começou a ser construída pelos portugueses, em 1969. Sua operação, iniciada em 1975, sofreu com os conflitos da região, após a independência de Moçambique. O empreendimento foi totalmente revertido para o governo moçambicano em 2012. Atualmente é a principal fonte de energia elétrica do País, suprindo parte da demanda de países vizinhos.

Igreja de Santo Antônio, do século 16, entre as construções remanescentes da colonização portuguesa em Moçambique. Fica na Ilha de Moçambique, província de Nampula, e está na lista da Unesco de patrimônios da humanidade. A ilha abriga vários outros patrimônios históricos da época dos portugueses.